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Timothy William Burton nasceu no subúrbio de Hollywood conhecido como Burbank, Califórnia em 25 de agosto de 1958. Costumava ser um jovem complexo. Criou um mundo de sonhos sombrios e, ao mesmo tempo, coloridos. Burton adorava filmes com monstros e desenhos animados, escolhas que seriam expressadas em suas obras.
O horror que apreciava não era sangrento e sim inspirado em sentimentos solitários.
Burton dizia: “Quando você não tem muitos amigos (...) você se distancia do resto da sociedade; é como se estivesse olhando por uma janela (...), mas existem muitos filmes bizarros por aí, então você consegue aguentar bastante tempo sem amigos”. As inspirações vinham de desenhos animados, filmes clássicos, preto em branco e ficção científica. Foi assim que o formato gótico-infantil começou a ser fabricado.
Os vários anos trabalhando na Disney, apesar de frustrantes, ajudaram a desenvolver a sua estética de desenhos animados sombrios reconhecidos mais tarde como dotados de estilo único.
Casal recém falecido contrata um bio-exorcista (Beetlejuice) para expulsar os recém compradores da residência. Beetlejuice aparecia sempre que chamavam seu nome por três vezes, mas coisas ficavam mais atrapalhadas do que antes. Vemos que quando tentamos alterar a ordem natural das coisas, tudo pode começar a dar errado.
Seguimos o policial Ichabod Crane (Johnny Depp) em 1799 que fora enviado para Nova Iorque com o intuito de investigar assassinatos de Sleepy Hollow por um desconhecido Cavaleiro sem cabeça.
“Quando você se fantasia” diz Burton, “pode deixar algo bizarro sair junto. Isso remete ao teatro grego original: tudo são máscaras (...)”. “A dolorosa história de Edward engloba o que sinto em relação a vida”. Os críticos diziam que seria uma autobiografia velada. “É uma mistura de bem, mal, sobra, luz, alegria e tristeza.” Admite “Eu mesmo chorei muito [com o filme]. Daquele momento em diante, não liguei mais para o que as pessoas pensavam e nunca mais me senti daquele jeito a respeito de nada que dirigi”.
Edward (Johnny Depp) é criação de um velho inventor que morre antes de terminar um pequeno detalhe – as mãos. Por esse motivo, Edward no lugar tinha enormes tesouras que utilizava para esculpir e cuidar do jardim da mansão. A partir desse ponto, acaba conhecendo muitas pessoas e se decepcionando com as más e, ao mesmo tempo, tendo esperanças de que algumas delas poderiam ser verdadeiramente boas.
Assistimos a história de Jack Skellington residente da “cidade do Halloween” que acaba abrindo um portal para a “cidade do natal”. Fica encantado com as luzes e a alegria e resolve levar o natal para sua cidade, mas as coisas acabam saindo do controle. Porém será que mudar a ordem das coisas e impor que as suas escolhas pode ser efetivo?
Edward Bloom (Ewan McGregor), vive uma vida de fantasias incríveis que enlouquece seu filho cético e ansioso. Está em seu leito de morte quando seu filho retorna para recuperar a relação. O tema de reconciliação entre pai e filho é bem presente, pois Burton havia acabado de perder seus pais. Analisamos a presença de histórias impressionantes, com gigantes, domadores de circo, gêmeas siamesas, peixes que engolem alianças, uma velha bruxa que possui um olho mágico que mostra como será a sua morte...Ufa! Tudo isso com um romance que passa por possíveis e impossíveis buscas de um final feliz.
Tim Burton pode não agradar a todos, mas nunca será tampouco uma unanimidade negativa. São filmes que, atrás do horror, mostram boas relações entre pessoas e a vontade delas de serem melhores sempre.